sábado, 6 de julho de 2013

Troquemos a competição pela cooperação

O Brasil venceu a Copa das Confederações, e aí mudou alguma coisa para você?
No jogo de estréia contra o Japão,  o Brasil goleou de 3 x 0, mas o Japão nos goleia a muito tempo na educação formal e informal, na saúde, no transporte, e só para lembrar eles já tiveram duas bombas atômicas, vários terremotos e alguns tsunamis.
Um exemplo da integridade do povo japonês, foi uma entrevista que assisti, com um jogador brasileiro que mora no Japão, que na hora do terremoto estava em um restaurante e todos saíram correndo, claro sem pagar a conta. No outro dia, quanto voltou ao restaurante, encontrou uma fila de pessoas para pagar a conta. Isto aconteceria no Brasil? Tenho minhas dúvidas, pois aqui  prevalece o comportamento de levar vantagem em tudo.
Voltando para o esporte, desde os primeiros anos escolares a competição muitas vezes é colocada de maneira errada por educadores físicos e até incentivada por pais. Não foram poucas as vezes que presenciei pais que faziam pressão para que seus filhos ganhassem um jogo, uma prova, não importando que para isto fossem utilizados meios escusos, e chegando ao cúmulo de submeter uma criança a cargas de treinamentos suplementares com o único objetivo de vencer a qualquer custo.
Mas graças a Deus, temos também iniciativas pedagógicas que criam alternativas bastante interessantes,  como exemplo os “jogos cooperativos”, que tem um enfoque totalmente diferente conforme explicado no site  da SIAJOC (www.jogoscooperativos.com.br)

A busca humana pela felicidade foi atropela pelo modelo competitivo que convenceu as pessoas de que minha felicidade impede a sua e vice versa. Desta forma, tornamo-nos mais sozinhos, individualistas e tristes. Há tempos redescobrimos que podemos ser felizes juntos, e que quando nos ajudamos alcançamos nossos objetivos mais rapidamente.”
Portanto está na hora de trocarmos aquele famoso lema para: o importante é cooperar e não competir.

Namastê


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