sábado, 25 de maio de 2013

Ter ou ser mais

Muitos me perguntam o por que do nome Espaço Soma, o qual dirijo e deixo aqui um  convite aos leitores do METROPOLITANO para uma visita. Este nome sugere a idéia de busca, através da soma das práticas de atividades que se complementam (Pilates,  Yoga, Caminhada/Corrida) de uma qualidade de vida mais plena.
            Comparo este conceito com o da alimentação, cuja qualidade está intimamente ligada a uma variedade de grupos alimentares e também a uma sinergia entre os alimentos consumidos, que irão ajudar na absorção dos nutrientes.
            No Yoga iremos aprender a manter a mente no agora, se concentrando naquilo que estamos fazendo com o nosso corpo, sem se importar com os demais, ou seja se o outro esta mais flexível ou mais forte. Se eu estou menos neste momento posso ser mais em outro assim é a vida! Trabalhamos também alongamento e flexibilidade que são importantes para mantermos uma postura correta e realização de movimentos com mais segurança.
            No Pilates vamos trabalhar o tônus muscular, a força que a musculatura precisa para manter o corpo em equilíbrio e com uma dinâmica que privilegia movimentos lentos, que irão recrutar as fibras musculares profundas, dando suporte estrutural para todo o corpo.
            Na caminhada e corrida, estimulamos o sistema circulatório, ajudando na distribuição de energia para todo o corpo, fortalecendo o nosso motor vital, que é o coração.
            Para ampliar os benefícios pode-se associar ainda a prática de massagem que relaxa e alonga a musculatura, alivia tensões, dores e cansaço no corpo, diminuindo o estresse e a ansiedade, como já estamos oferecendo aos usuários do Espaço Soma.
            Em breve estaremos realizando palestras e cursos visando cuidar também da mente, sempre dentro do conceito que o Prof. Hermógenes define bem nesta frase: "Descobri que o corpo não pode ser visto como outra coisa senão como um meio para se chegar a uma sabedoria maior"

Namastê


sábado, 18 de maio de 2013

O importante é como fazemos e não o que fazemos

           Joseph Pilates, o criador do Pilates, que inicialmente se chamava contrologia (dando a idéia de controle dos movimentos do corpo), disse uma frase que gosto muito: “Não importa o que você faz, mas como você faz”.

            Já escrevemos nesta coluna que devemos desacelerar, pensar no que estamos fazendo no momento em que estamos fazendo, ou seja, tomarmos as rédeas da nossa vida.
Mas não vamos conseguir isto sozinhos, precisamos de ajuda e para tanto temos que buscar parcerias confiáveis: Médicos, por exemplo, que diante das doenças não tenham somente o  objetivo de empurrar remédios ou tratamentos lucrativos, deixando a cura em um plano muito distante. Profissionais de Educação Física, Fisioterapeutas, e Terapeutas Corporais, que nos auxiliem na aquisição de valores de respeito ao nosso maravilhoso corpo.
             Neste caso específico, da atividade física, não podemos esquecer que nosso corpo precisa de cuidados diários visando amenizar os abusos e erros que cometemos  em nossas atividades cotidianas. Mas os exercícios não podem ser apenas reproduções automáticas de movimentos, sem considerar o indivíduo como uma totalidade interligada nos aspectos físico, emocional, mental e também espiritual.
            A tarefa não é fácil, exige muita dedicação e consciência.  Diante da doença, tomar um remédio pode ajudar, mas mudar o que ocasionou a doença, sem dúvida é a atitude mais adequada. Não devemos fazer atividade física somente para caber em uma roupa da moda, para mostrar aos outros e sim para buscar equilíbrio da saúde, afinal corpo bonito é corpo saudável! Músculos, magreza e outros modismos, tudo isso é uma outra estória!


            Se desejar comentar, criticar ou tirar dúvidas envie sua mensagem para: claudineiabreu@gmail.com.
Namastê



sábado, 11 de maio de 2013

Hoje - Presente Divino

O Filósofo indiano Deepak Chopra fala que o presente, o hoje é um presente divino, pois como se diz o passado já foi e o futuro ainda virá.
            A realidade infelizmente não é assim, pois passamos boa parte do tempo remoendo coisas do passado e outra boa parte, preocupados com coisas que nem irão acontecer no futuro, ficando pouca atenção para o presente. Este comportamento nos paralisa não nos deixando avançar para uma vida com mais equilíbrio e saudável.
            Outro conceito interessante que gosto de compartilhar com as pessoas é que não importa o que fizeram conosco, mas sim o que fizemos com aquilo que fizeram conosco. Explicando: nossa reação frente a qualquer acontecimento vale mais do que o acontecimento em si.
            Um psiquiatra que admiro bastante, Dr. João Lourenço Navajas, cita que este comportamento é a causa de várias doenças emocionais, que poderiam ser evitadas se buscássemos o autoconhecimento, de maneira mais disciplinada e com verdadeira vontade, lutando com o nosso egoísmo e o nosso orgulho, que são a fonte dos grandes problemas da humanidade.
            Juntando tudo isso com uma data tão especial, o Dia das Mães, vamos viver o momento, não este que pede para comprar um presente caro ou da moda, mas buscar o sentimento genuíno de gratidão,  por ela ter abdicado muitas vezes do seu presente para garantir o nosso futuro,  esquecendo um passado de desentendimentos, broncas... 

Namastê

sábado, 4 de maio de 2013

Deus é baiano

Inauguro este espaço com uma meia heresia no seu título, mas não é novidade, pois já falaram que Deus é brasileiro mesmo. O motivo se baseia em uma evidência cientifica: o mundo não foi criado em sete dias como algumas interpretações religiosas o querem, mas figurativamente este período representa sete eras que baianamente duraram milhares de anos.
            Fazendo a ligação com o objetivo desta coluna, que é incentivar a qualidade de vida, bem estar ou estar bem, saúde etc... queria falar do sentimento de urgência que assola a nossa sociedade. Tudo já deixou de ser pra ontem, como falávamos antigamente ao exprimir a nossa urgência, tudo é para agora, tudo tem que ser rápido.
            Esse estilo de vida nos deixa desconectados do presente, vamos cumprindo tarefas e mais tarefas, e não conseguimos nos aprofundar em coisas essenciais da vida.
Precisamos criar pausas em nosso dia para respirar profundamente, apreciar os detalhes das coisas, ao conversar, dar maior atenção à pessoa com quem estamos compartilhando o momento, enfim VIVER mais plenamente o presente.
            Para isso, atitudes simples como parar tudo que esta fazendo e se concentrar na respiração, tomar um copo d’água lentamente mentalizando os benefícios que isto fará ao seu organismo, entre outras coisas.
            Uma ferramenta poderosa, que a maioria já ouviu falar, mas poucos conhecem é o Yoga. Ela oferece a oportunidade de uma prática mais intensa que trará reflexos nas atitudes do seu dia-a-dia.
            Nos próximos artigos daremos mais dicas para se alcançar este objetivo. Aos amigos baianos, recebam como elogio a referência, vocês estão no caminho certo.



Namastê