sábado, 27 de julho de 2013

Demita seus Gurus

O titulo não é original, ele já foi usada na revista Yoga Journal, que na essência trata da importância do nosso esforço para atingir os resultados que eles já obtiveram como explica: “Talvez os gurus não sejam mestres a ser imitados. Talvez sejam exemplos que podem nos servir de inspiração. Eles nos mostram que é possível atingir um estado superior de consciência, mas cabe a nós chegar lá.”
Em outro artigo que li, e escrever esta coluna me incentivou a buscar textos,  rever conceitos e meditar a vida, alias preciso agradecer está experiência, à minha amiga e aluna Bernadete, e a Alessandra e o ?????? do Jornal O Metropolitano,  e claro também aos meus leitores,   o artigo a que me refiro está no site da Biblioteca Virtual da Antroposofia (http://www.antroposofy.com.br)  com o título “Televisão, uma opção de inatividade” fala dos malefícios da TV, como ela nos deixa passivos e também hipnotizados, levando até a um alheamento do que acontece em nossa volta, para reforçar esta teoria li  uma informação, de que o melhor preventivo para o Alzheimer é a leitura.
Estamos mais preguiçosos, queremos menos esforços e menos envolvimento.
Essa passividade acaba nos deixando a mercê do GURU shopping,  compre e se sentirá bem,  do GURU comida,  coma mais para se sentir melhor,  e outros tantos GURUS,  alias a TV poderia ser chamada de a pais de todos, pois entre um programa e outro, os GURUS da propaganda nos vende de tudo, como o Dr.  João Lourenço diz, criam dificuldades para nos venderem facilidades.




Namaste e boa semana a todos

sábado, 20 de julho de 2013

Todo médico tem que ir aonde o povo está

Não foi bem estas palavras que Milton Nascimento disse na sua linda música “Nos bailes da vida”, mas serve para o momento que passa este setor tão essencial da sociedade.
Não falo como um especialista no assunto, ou como alguém que quer puxar a sardinha para este ou aquele lado, mas sim como um profissional que trabalha na área preventiva da saúde, dou aulas de yoga e pilates, e também pelo contato com casos de clientes e familiares onde claramente vemos o médico empurrando com a barriga, ressalto, porém, que está atitude não é exclusividade dos médicos, fazem isto também  professores, advogados, cantores, políticos,  ops!!!! desculpe nossa falha..... político não é profissão é sacerdócio pois ela é feita por pessoas abnegadas que colocam os interesses da maioria antes dos seus interesses (momento #vamosprarua).
Li na coluna do Leonardo Attuch da Revista Isto é, informações interessantes: o Brasil está bem abaixo da média mundial de médicos por habitantes 1,8 médicos/1000 habitantes;  estudo realizado pelo IPEA aponta a medicina como a carreira mais promissora do Brasil, com uma renda média de R$ 8,4 mil por mês;  97% dos médicos formados encontram empregos;  regiões carentes chegam a oferecem salário de R$ 30 mil reais para médicos e mesmo assim não conseguem efetuar a contratação.
Leonardo esclarece que entre outras propostas o governo sugere o trabalho compulsório no Sistema Único de Saúde de jovens estudantes, durante os dois últimos anos do curso de medicina, com bolsas mensais de R$ 10 mil, o que cria dúvidas sobre a legalidade do chamado “serviço civil obrigatório”, como apontam as entidades médicas.”, em minha opinião uma atitude correta, pois, ele estudou e a sociedade pagou, isto seria um pequeno retorno e ainda estaria recebendo, onde está o absurdo???
A proposta de trazer médicos estrangeiros é polêmica, mas isto já é feito por outros países com sucesso, matérias jornalísticas incompletas que mostram a confusão que ocorrerá na comunicação médico/paciente, qual a diferença da situação atual, com  consultas que levam cinco minutos e médicos monossilábicos.
Outro argumento levantando pela classe médica são as condições de trabalho com falta de equipamentos e estrutura para atendimentos, isto é verdade, mas também é verdade que a humanização do atendimento também é uma necessidade urgente, tendo como base a disseminação de práticas preventivas de saúde, o Dr. João Lourenço sempre diz “a desinformação mata mais que as doenças”, e isto não precisa de seringa, raio X, etc..

Vamos fazer o Baile da Vida e não o da doença.

Namastê


sábado, 13 de julho de 2013

Familia a célula da sociedade

Este lema é tão correto e real que podemos afirmar seguramente que a desestruturação familiar é a causa dos desatinos da nossa sociedade.
Na busca pelo autoconhecimento devemos também criar espaço para a interação com as demais pessoas, que compartilham conosco esta jornada evolutiva.
Uma terapêutica que tem como objetivo auxiliar na solução de conflitos de relacionamento é a CONSTELAÇÃO FAMILIAR.
Participei recentemente de um workshop, com o psicólogo René Schubert (www.reneschubert.blogspot.com) e achei bastante interessante. Conforme explicado a ela mostra que  muitos dos problemas físicos e emocionais da pessoa têm origem em situações que existem ou que existiram em sua família e que, em muitos casos, nem se tem conhecimento. Trazendo-se à luz esses emaranhamentos, a mesma consegue se libertar mais facilmente, conscientizando-se do que age no seu sistema e tendo a opção da escolha sobre seu próprio destino. Da mesma maneira que tem sido efetiva nos relacionamentos familiares, esta abordagem terapêutica também tem sido útil para empresas e organizações. Ela promove uma melhoria das relações familiares, melhoria das relações interpessoais nas empresas e também no ambiente educacional.

O Espaço Soma, que tem como missão ajudar as pessoas a adquirir instrumentos para serem indivíduos mais equilibrados e com uma vida mais harmônica, estará promovendo em agosto uma palestra e vivência em Constelação Familiar, fique atento e aguarde mais informações em nosso site www.espacosomamais.com.br

Namastê


sábado, 6 de julho de 2013

Troquemos a competição pela cooperação

O Brasil venceu a Copa das Confederações, e aí mudou alguma coisa para você?
No jogo de estréia contra o Japão,  o Brasil goleou de 3 x 0, mas o Japão nos goleia a muito tempo na educação formal e informal, na saúde, no transporte, e só para lembrar eles já tiveram duas bombas atômicas, vários terremotos e alguns tsunamis.
Um exemplo da integridade do povo japonês, foi uma entrevista que assisti, com um jogador brasileiro que mora no Japão, que na hora do terremoto estava em um restaurante e todos saíram correndo, claro sem pagar a conta. No outro dia, quanto voltou ao restaurante, encontrou uma fila de pessoas para pagar a conta. Isto aconteceria no Brasil? Tenho minhas dúvidas, pois aqui  prevalece o comportamento de levar vantagem em tudo.
Voltando para o esporte, desde os primeiros anos escolares a competição muitas vezes é colocada de maneira errada por educadores físicos e até incentivada por pais. Não foram poucas as vezes que presenciei pais que faziam pressão para que seus filhos ganhassem um jogo, uma prova, não importando que para isto fossem utilizados meios escusos, e chegando ao cúmulo de submeter uma criança a cargas de treinamentos suplementares com o único objetivo de vencer a qualquer custo.
Mas graças a Deus, temos também iniciativas pedagógicas que criam alternativas bastante interessantes,  como exemplo os “jogos cooperativos”, que tem um enfoque totalmente diferente conforme explicado no site  da SIAJOC (www.jogoscooperativos.com.br)

A busca humana pela felicidade foi atropela pelo modelo competitivo que convenceu as pessoas de que minha felicidade impede a sua e vice versa. Desta forma, tornamo-nos mais sozinhos, individualistas e tristes. Há tempos redescobrimos que podemos ser felizes juntos, e que quando nos ajudamos alcançamos nossos objetivos mais rapidamente.”
Portanto está na hora de trocarmos aquele famoso lema para: o importante é cooperar e não competir.

Namastê