Não foi bem estas
palavras que Milton Nascimento disse na sua linda música “Nos bailes da vida”,
mas serve para o momento que passa este setor tão essencial da
sociedade.
Não falo como um
especialista no assunto, ou como alguém que quer puxar a sardinha para este ou
aquele lado, mas sim como um profissional que trabalha na área preventiva da
saúde, dou aulas de yoga e pilates, e também pelo contato com casos de clientes
e familiares onde claramente vemos o médico empurrando com a barriga, ressalto,
porém, que está atitude não é exclusividade dos médicos, fazem isto também
professores, advogados, cantores, políticos, ops!!!! desculpe nossa falha.....
político não é profissão é sacerdócio pois ela é feita por pessoas abnegadas que
colocam os interesses da maioria antes dos seus interesses (momento
#vamosprarua).
Li na coluna do Leonardo
Attuch da Revista Isto é, informações interessantes: o Brasil está bem abaixo da
média mundial de médicos por habitantes 1,8 médicos/1000 habitantes; estudo
realizado pelo IPEA aponta a medicina como a carreira mais promissora do Brasil,
com uma renda média de R$ 8,4 mil por mês; 97% dos médicos formados encontram
empregos; regiões carentes chegam a oferecem salário de R$ 30 mil reais para
médicos e mesmo assim não conseguem efetuar a
contratação.
Leonardo esclarece que
entre outras propostas o governo sugere “o
trabalho compulsório no Sistema Único de Saúde de jovens estudantes, durante os
dois últimos anos do curso de medicina, com bolsas mensais de R$ 10 mil,
o que cria dúvidas sobre a legalidade do chamado “serviço civil obrigatório”,
como apontam as entidades
médicas.”, em minha opinião uma atitude correta, pois, ele estudou e a
sociedade pagou, isto seria um pequeno retorno e ainda estaria recebendo, onde
está o absurdo???
A proposta de trazer
médicos estrangeiros é polêmica, mas isto já é feito por outros países com
sucesso, matérias jornalísticas incompletas que mostram a confusão que ocorrerá
na comunicação médico/paciente, qual a diferença da situação atual, com
consultas que levam cinco minutos e médicos
monossilábicos.
Outro argumento
levantando pela classe médica são as condições de trabalho com falta de
equipamentos e estrutura para atendimentos, isto é verdade, mas também é verdade
que a humanização do atendimento também é uma necessidade urgente, tendo como
base a disseminação de práticas preventivas de saúde, o Dr. João Lourenço sempre
diz “a desinformação mata mais que as doenças”, e isto não precisa de seringa,
raio X, etc..
Vamos fazer o Baile da
Vida e não o da doença.
Namastê
Namastê
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