sábado, 20 de julho de 2013

Todo médico tem que ir aonde o povo está

Não foi bem estas palavras que Milton Nascimento disse na sua linda música “Nos bailes da vida”, mas serve para o momento que passa este setor tão essencial da sociedade.
Não falo como um especialista no assunto, ou como alguém que quer puxar a sardinha para este ou aquele lado, mas sim como um profissional que trabalha na área preventiva da saúde, dou aulas de yoga e pilates, e também pelo contato com casos de clientes e familiares onde claramente vemos o médico empurrando com a barriga, ressalto, porém, que está atitude não é exclusividade dos médicos, fazem isto também  professores, advogados, cantores, políticos,  ops!!!! desculpe nossa falha..... político não é profissão é sacerdócio pois ela é feita por pessoas abnegadas que colocam os interesses da maioria antes dos seus interesses (momento #vamosprarua).
Li na coluna do Leonardo Attuch da Revista Isto é, informações interessantes: o Brasil está bem abaixo da média mundial de médicos por habitantes 1,8 médicos/1000 habitantes;  estudo realizado pelo IPEA aponta a medicina como a carreira mais promissora do Brasil, com uma renda média de R$ 8,4 mil por mês;  97% dos médicos formados encontram empregos;  regiões carentes chegam a oferecem salário de R$ 30 mil reais para médicos e mesmo assim não conseguem efetuar a contratação.
Leonardo esclarece que entre outras propostas o governo sugere o trabalho compulsório no Sistema Único de Saúde de jovens estudantes, durante os dois últimos anos do curso de medicina, com bolsas mensais de R$ 10 mil, o que cria dúvidas sobre a legalidade do chamado “serviço civil obrigatório”, como apontam as entidades médicas.”, em minha opinião uma atitude correta, pois, ele estudou e a sociedade pagou, isto seria um pequeno retorno e ainda estaria recebendo, onde está o absurdo???
A proposta de trazer médicos estrangeiros é polêmica, mas isto já é feito por outros países com sucesso, matérias jornalísticas incompletas que mostram a confusão que ocorrerá na comunicação médico/paciente, qual a diferença da situação atual, com  consultas que levam cinco minutos e médicos monossilábicos.
Outro argumento levantando pela classe médica são as condições de trabalho com falta de equipamentos e estrutura para atendimentos, isto é verdade, mas também é verdade que a humanização do atendimento também é uma necessidade urgente, tendo como base a disseminação de práticas preventivas de saúde, o Dr. João Lourenço sempre diz “a desinformação mata mais que as doenças”, e isto não precisa de seringa, raio X, etc..

Vamos fazer o Baile da Vida e não o da doença.

Namastê


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